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Aug. 4, 2017, 8:12 a.m.
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Facebook aumenta parcerias com sites de verificação de fato

Este resumo semanal oferece os destaques sobre o que você pode ter perdido.

Facebook agora está pagando por verificadores de fatos (e dando mais trabalho a eles). O Facebook lançou uma atualização nesta semana que envolverá artigos populares no feed de notícias com artigos relacionados: “parte da estratégia do Facebook para limitar o dano das falsas notícias sem censurar essas postagens”, escreveu Deepa Seetharaman no Wall Street Journal. O artigo também observou que o Facebook começou a pagar por seus parceiros de verificação de fatos (como Snopes e PolitiFact), que “começarão a ter mais artigos para verificar.”

“Nós não queremos ser e não somos os árbitros da verdade. Os verificadores podem indicar se uma história é verdadeira ou falsa”, disse Tessa Lyons, gerente de produto do Facebook, ao Josh Constine da TechCrunch.

A quantidade de trabalho que verificadores de fatos fazem para o Facebook parece variar. A Rachel Sandler, do jornal USA Today, falou com alguns deles:

Aaron Sharockman, diretor executivo do Politifact, disse ao USA Today que ele vê cerca de 200 artigos marcados por dia. Uma pequena quantidade dessas histórias é totalmente falsa, disse ele. O resto são histórias completamente verdadeiras reportadas por trolls ou enganosas — mas não necessariamente falsas — do tipo “caça-cliques”, hiper-partidárias…

Lori Robertson, editora-chefe do FactCheck.org, disse ao USA Today que a organização desmente entre dois e três artigos por semana para a parceria do Facebook. Ela acrescentou que a parceria com o Facebook fez a organização sem fins lucrativos mover mais recursos para desmascarar alegações virais falsas.

Similarmente, Sharockman disse que o Politifact verifica uma ou duas histórias falsas por dia para o Facebook. A Associated Press checa “um punhado por semana, muitas vezes muito mais”, disse o editor de mídia social da AP, Eric Carvin. A ABC News desmentiu um total de duas dúzias de histórias desde janeiro.

“Nós somos sete pessoas no total e também estamos checando uma Casa Branca que certamente está dando muita notícia, então nos ocupamos com uma ou duas coisas”, Sharockman disse. “Isso significa que pode demorar alguns dias antes de termos checado mesmo uma história popular.”

Parece que está funcionando. Paul Horner, que possui mais de uma dúzia de sites de notícias falsas (como St. George Gazette, ABC.com.de e CNN.com.de), disse ao USA Today: “Definitivamente houve uma grande mudança, uma mudança dramática. É uma ferida na minha carteira com certeza porque é difícil agora conseguir que algo seja viral já que as pessoas estão sendo rápidas em identificar notícias falsas.”

Gente, vocês não estão ouvindo? É fácil espalhar notícias falsas. Pesquisadores alemães acham surpreendente que foi tão fácil criar um blog de notícias falso de extrema direita (“uma história falsa afirmou que requerentes de asilo estavam tendo relações sexuais livres com prostitutas financiadas por um conselho local”) que conseguiu sucesso. “Foi surpreendente que o nosso perfil do Facebook nunca tenha sido questionado: não pelo Facebook, ou seja, pela própria instituição, nem por outros usuários”, disse para a BBC o professor Wolfgang Schweiger, que provavelmente precisa conversar com Paul Horner.

Mas espere, há mais…

  • O Facebook educa sobre notícias falsas no Quênia antes das eleições gerais. (Quartz)
  • A batalha em curso entre professores de ciências e notícias falsas. (NPR)
  • Minha colega Christine Schmidt escreveu sobre um game de notícias falsas esta semana. . (Nieman Lab)

Translation by IJNet. This article was originally published in English here.

Laura Hazard Owen is the editor of Nieman Lab. You can reach her via email (laura@niemanlab.org) or Bluesky DM.
POSTED     Aug. 4, 2017, 8:12 a.m.
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