Nieman Foundation at Harvard
HOME
          
LATEST STORY
BREAKING: The ways people hear about big news these days; “into a million pieces,” says source
ABOUT                    SUBSCRIBE
Aug. 3, 2017, 9:59 a.m.
Aggregation & Discovery

Um estudo comparativo sobre a reformulação de homepages de sites de notícias nos Estados Unidos e no Canadá constatou que designs recentes (com imagens e menos textos) impactam mais os leitores. A aplicação de testes comparativos antes e depois das reformulações revelou alguns aspectos interessantes sobre o assunto.

O Engaging News Project, uma iniciativa da Universidade do Texas, em Austin, acompanhou uma organização de notícias norte-americana e outra canadense para aprimorar as páginas iniciais dos sites. Em ambos os casos, foram realizados estudos comparativos: o 1º foi uma pesquisa experimental, e o segundo foi 1 teste realizado ao vivo, conduzido pela universidade.

“Nossos resultados mostram que 1 experimento on-line é capaz de capturar os mesmos sinais que o lançamento de 1 redesign de algum site”, disse Emily Van Duyn, uma das pesquisadoras do projeto, em comunicado. “Acreditamos que realizar 1 experimento on-line pode oferecer às organizações de notícias uma alternativa financeiramente mais acessível para testar o novo design de portais, antes do lançamento“.

No caso do estudo feito no Canadá, o número de acessos e visualizações da página foi maior com o novo layout do que com o antigo. Os leitores foram capazes de lembrar as manchetes com mais facilidade, algo associado à maior quantidade de imagens e fotos. O novo design do site também substituiu 1 grupo de 20 seções sem imagens por outros 9 títulos com ilustrações exclusivas.

Já o redesign do portal norte-americano não resultou em tempo maior de visita dos leitores, mas a taxa de rejeição (percentual de pessoas que saem da página sem realizar nenhuma interação) cresceu. Não houve mudança significativa no número de pessoas que se recordam das notícias.

Os pesquisadores consideraram possíveis motivos para incentivar a lembrança das notícias no site do Canadá e algumas explicações plausíveis para os dados sobre o portal dos EUA.

Site canadense:

(1) Imagens aumentam a capacidade de memorização. Seis artigos foram identificados com maior frequência no novo site em relação ao anterior. Em 28 de 30 observações (6 artigos em 5 períodos de tempo), os textos estavam acompanhados por ilustrações, algo que não era característico do design anterior.

(2) Não houve diferença entre artigos extremamente importantes. Três artigos obtiveram o mesmo sucesso em ambas as versões do portal. Em 12 de 15 observações, as publicações importantes tiveram a mesmo nível de interação do público. Um texto sobre o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, por exemplo, apareceu no top 3 do site, na 1ª coluna e estava acompanhada por uma foto em ambas as versões do site.

(3) Colunas em uma página afetam a taxa de lembrança. Três artigos foram lembrados com mais frequência no site antigo. É um pouco mais difícil explicar o motivo. A melhor explicação parece ter relação com a coluna em que o artigo estava posicionado. Em 9 de 15 situações, o antigo design posicionava o artigo na coluna de maior importância, da esquerda para a direita. Em 3 casos, a chamada esteve exposta em uma coluna igualmente importante. Em outros 3 casos, notou-se o inverso: o novo site destacou o artigo na coluna mais importante.

Site norte-americano:

(1) Imagens influenciam na taxa de lembrança. O artigo sobre o presidente russo Vladimir Putin, mais lembrado no layout do novo site, foi publicado junto a uma foto, no topo do site, em ambas as versões. No entanto, na nova versão, não haviam outras ilustrações na mesma coluna da matéria sobre Putin, enquanto havia outra concorrente na versão antiga.

(2) A posição na rolagem importa. O artigo sobre Janet Yellen, presidente do Fed (banco central dos EUA), foi o mais lembrado enquanto esteve fixado no topo do novo site. As notícias sobre 1 banqueiro rico, 1 viaduto indiano e sobre a Síria exigiam menos rolagem da página no site antigo em comparação ao novo. Eles também foram mais lembrados no site antigo.

(3) A coluna na página influi na memorização. As notícias sobre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, que estavam localizados no lado esquerdo da página, foram as mais recordados no antigo design do site.

(4) Não houve diferença entre artigos extremamente importantes. Assim como fizemos no site canadense, descobrimos no site dos EUA que os artigos sem diferenças na taxa de lembrança (“Soldados feridos” e “Megacopter”) eram priorizados de forma semelhante em ambas as versões.

Cerca de 54% dos participantes no Canadá não sabiam o que é 1 “menu hambúrguer”. (As 3 linhas horizontais que aparecem como um “botão” para expandir uma lista de categorias e demais opções do site). Nos EUA, essa informação não foi estudada.

Translation by Poder360. This article was originally published in English here.

Show tags
 
Join the 60,000 who get the freshest future-of-journalism news in our daily email.
BREAKING: The ways people hear about big news these days; “into a million pieces,” says source
The New York Times and the Washington Post compete with meme accounts for the chance to be first with a big headline.
In 1924, a magazine ran a contest: “Who is to pay for broadcasting and how?” A century later, we’re still asking the same question
Radio Broadcast received close to a thousand entries to its contest — but ultimately rejected them all.
You’re more likely to believe fake news shared by someone you barely know than by your best friend
“The strength of weak ties” applies to misinformation, too.